Currículo dos palestrantes:
Osvaldo Martins de Oliveira possui mestrado em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (1999) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Atualmente é professor adjunto da área de antropologia no Departamento de Ciências Sociais, coordenador adjunto do mestrado em Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo e um dos coordenadores do Programa de Extensão AFRICANIDADES: Identidades, Religiosidades e Patrimônio Cultural.
Sandro Silva é doutor em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor Adjunto na Universidade Federal do Espírito Santo e membro do Comitê de Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia. Desenvolve projetos de pesquisa e extensão sobre relações etnicoraciais, patrimônio cultural e Direitos Humanos. É consultor da temática povos e comunidades tradicionais.
Wellington Barros Nascimento é coordenador do Museu Capixaba do Negro “Veronica da Pas”, diretor de relações institucionais da UNEGRO e membro do Movimento Negro no Espírito Santo.
Fernanda de Castro Barbosa é mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo. Possui o título de licenciatura (2008) e bacharelado (2009) em História pela Universidade Federal do Espírito Santo. Pelo Programa de Iniciação Científica (PIBIC), participou de pesquisas sobre a educação feminina no século XIX; bem como acompanhou e participou de estudos referentes às comunidades remanescentes de quilombos no Espírito Santo. Integrou a equipe do Programa Rede Cultura Jovem, da Secretaria da Cultura do Espirito Santo em parceria com o Instituto Sincades. Pesquisou, escreveu e editou a Revista MUCANE sobre a trajetória histórica do Museu Capixaba do Negro.
Edinéa Cabral da Silva, mais conhecida como Mãe Néia, foi iniciada no candomblé, de nação Angola, aos 18 anos, assumindo mais tarde o cargo de Mameto ria Nkisi, popularmente conhecido como mãe de santo, quando ganhou o nome espiritual de Kilunji dia Nzambi. Mãe Néia está à frente da Associação Beneficente Cultural Inzó Musambu Riá Kukueto NZO ALAFIN DE IEMANJÀ, fundada em Bairro de Fátima, na Serra, onde criou a “Comunidade da Rua Mário Batalha”, conhecida como JUMBA (Juventude da Mário Batalha), realizando festas culturais e encontros com a juventude. Foi ela quem iniciou no Espírito Santo os festejos oferecidos a Iemanjá, a Rainha do Mar, tradicionalmente realizados no dia 2 de fevereiro, na Praia de Camburi, em Vitória. Atualmente trabalha prestando apoio espiritual e defendendo os saberes e hábitos dos afrodescendentes. Com o aprendizado adquirido em 47 anos de dedicação à espiritualidade, Mãe Néia passa para seus seguidores a preservação da cultura Banto, por meio da língua, culinária, vestimentas e adornos.
Heloisa Carvalho é presidenta do Conselho Municipal de Direitos Humanos, pedagoga da EMEF EJA "ASO", diretora de Educação e Cultura da UNEGRO e integrante do Conselho Gestor do Museu Capixaba do Negro “Verônica da Pas”.
Djinha d’Ogun, mais conhecida como mãe Djinha, é a ialorixá Dofona de Ogun, que está à frente do Ilê Asè Ogun Alakaye, de nação Ketu, em Nova Almeida, Serra. Foi candidata à vereadora pelo município da Serra e trabalha prestando apoio espiritual, realizando ações de caridade e cuidando das tradições do candomblé.
Marcio Ghil é padre da Igreja Católica, formado em Filosofia e Teologia pelo Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória. Atualmente é membro da paróquia São Sebastião, em Afonso Cláudio, e mantém a “Coluna do Padre Marcio” no site da paróquia.
Carlos Henrique Januário, mais conhecido como Pai Carlão, é o babalorixá Oya Daokole, à frente do Ilé Ónmínírá Asè Òsùmàrè, de nação Ketu, que fica localizado em Mucuri, Cariacica. É também professor de história, presidente do Instituto Estadual de Religiões de Matrizes Africanas e membro da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra do Brasil.
Rosa Maria Oliveira é aluna do curso de ciências sociais da UFES e pesquisadora do Programa AFRICANIDADES, do Neab/UFES.
Adahyr Cruz é presbítero aposentado da Igreja Metodista, membro do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, atuou na Pastoral Indigenista da 4ª Região lutando em favor dos índios Guaranis do Espírito Santo, foi conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos e um dos criadores do Fórum Reage Espírito Santo. Por sua atuação na valorização e na defesa dos direitos humanos, recebeu a Medalha Ewerton Montenegro.
Andreia Fonseca Cardoso é administradora de empresas, formada em Teologia de Umbanda. É também Mãe Pequena e Presidente da Fraternidade Umbandista Cabocla Iara, em Resistência Vitória.
Rosemberg Moraes é advogado, secretário da Coordenação Estadual dos APNs, Agentes de Pastoral Negros do Brasil, membro da Associação Cultural Modjumba/Axé e da União de Negros pela Liberdade (UNEGRO), presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional da Serra (Comsea), e também membro do conselho gestor do Museu Capixaba do Negro Veronica da Pas.
Ronaldo Barbosa é designer, artista plástico, museógrafo e diretor do Museu Vale.
Neusa Mendes é artista plástica, curadora, pesquisadora nos campos da arte e da cultura, e também já esteve à frente da Secretaria de Cultura do Estado. Atualmente integra a equipe da Superintendência de Cultura da UFES, sendo responsável pela Galeria Espaço Universitário, e pela coordenação de um projeto para criação do Museu Universitário.
Fernando Pessoa possui doutorado em Filosofia, é professor associado da UFES e também curador dessa exposição.
Aissa Afonso Guimarães é doutora em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ, mestre em Filosofia pelo IFCS/UFRJ. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES, docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes - PPGA/UFES; atua no campo do patrimônio cultural imaterial brasileiro, com ênfase nas artes populares, culturas e tradições afro-brasileiras.
Juliana Pessoa é formada em Artes Plásticas e mestre em Filosofia pela UFES. Em 2014, realizou a exposição individual “encorporação”, na Galeria de Arte e Pesquisa da UFES.
Anajete Coelho Pinto, mais conhecida como Mãe Anajete, é a Mameto Loango Oiaci, que está à frente do Nzo nguzu nganga kilumino nkise nzaze, de nação Angola kongo, em Planeta, Cariacica. É professora aposentada e já foi candidata à vereadora pela cidade de Cariacica. Trabalha prestando apoio espiritual e cuidando das tradições do candomblé.
Rodrigo Queiroz é formado em Filosofia, pela USC-Bauru. É diretor fundador do Jornal de Umbanda Sagrada (JUS), da TV Umbanda Sagrada e Rádio Umbanda Sagrada. Diretor do Colégio de Umbanda Sagrada “Pai Benedito de Aruanda” nas cidades de Bauru (SP), Vila Velha (ES), e Asunción, no Paraguai; sendo o Patrono do Colégio em Jundiaí (SP). É Presidente do Instituto Cultural Aruanda, Sacerdote Dirigente do Templo Escola de Umbanda Sagrada. Fundador do primeiro Colégio de Umbanda Sagrada com cursos on-line pela internet.
Cleyde Rodrigues Amorim é doutora em Antropologia Social pela USP (2002). Atualmente, é professora da UFES e pesquisadora no Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros NEAB/UFES. Tem experiência em Antropologia das populações afro-brasileiras e atuou principalmente nos seguintes temas: identidades étnicas e culturais, práticas culturais afro-brasileiras, religiões afro-brasileiras, identidades e relações raciais na educação; populações tradicionais de matriz africana e religiões afro-brasileiras. Participa do Observatório de Políticas de Ações Afirmativas OPAA e atualmente coordena o Curso de Especialização UNIAFRO: Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Escola, NEAB/UFES/SECADI/MEC e também o Programa AFRICANIDADES.
Milena Xibile Batista é mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFES. Atua principalmente nos seguintes temas: Memória, identidade, oralidade, religião de matriz africana, Candomblé. Atualmente é servidora da Secretaria de Educação da Serra e professora em cursos de graduação e pós.
Rita de Cássia Mendonça Guzzo, mais conhecida como mãe Rita de Oxum, é a ialorixá do Ile Ase Iya Omin Ewa, ou Casa de Força da Mãe das Águas belas, de nação Ketu, em Vila Nova de Colares, Serra. Trabalha prestando apoio espiritual e cuidando das tradições do candomblé.
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